Quando meu papai começou a perceber que o meu caso era grave (embora eu não demonstrasse, como se vê no vídeo ), o que todos pensavam era o que teria acontecido e o que está acontecendo internamente comigo, já que eu não podia contar o que houve. A minha veterinária, com seus vinte e cinco anos de experiência, acreditava em maus tratos.
Outra possibilidade, pensada pelo meu papai posteriormente é que eu tivesse me escondido em algum eixo de roda de carro, já que eu não tinha nenhuma escoriação que indicasse atropelamento, e que são comuns os casos de acidentes deste tipo com animais se defendendo ou se abrigando à sombra embaixo de veículos ou em rodas.
O fato é que era noite, não chovia e a rua estava deserta, mas só eu poderia contar o que aconteceu.
Estes foram os primeiros vídeos na veterinária. Papai se impressionou ao ver a minha postura frente aos problemas, como até hoje.
A cada procedimento pelo qual eu passava, mostrava a todos que era viável, que gostava de viver e queria muito aproveitar a vida que ganhei, pois passado o susto, ou o efeito anestésico já estava brincando e interagindo como se nada tivesse acontecido.
VÍDEOS BRINCANDO NOS PRIMEIROS DIAS NA CLÍNICA :
https://goo.gl/photos/SYbfDmACtSxChMb8A